30.12.05

{...Tanto mar chegou a [AIT]...}

Agora chove nesta praia.
O céu muda de cor... e o mar tem sons diferentes.
[AIT] brinca no silêncio do Atlantico.
Constroi seus castelos de espuma branca, nesta praia sem gaivotas
E de areias sem agasalho.
São fantasias em praias do Sul.
Se todo o céu muda de cor, o mar tem muitos sons...
[AIT] ausente do adeus brinca em areias do céu.
Abraça o gesto de quem quer bem
E, brinca um pouco mais com esperança
Entre espumas brancas coloridas em gargalhadas azuis.
E tanto mar chegou a [AIT]
Num último adeus nesta praia.
Faz noite...agora, e o céu já mudou de cor
Suavemente, a música escolhe outros céus para naufragar.
A praia tem tanto mar que chegou por fim...a [AIT].
{ Dedicado a RMS vitima de um [AIT] }

28.12.05

[Os Trabalhadores do Espirito]

O suspeito amanhã dos trabalhadores de espirito é sempre uma terrível incógnita. Porém, o elemento de revolta individual na arte e na música modernos, incluindo o jazz aconteceu... e sempre irá acontecer à frente de todas as "coisas" que nos separam. É esse tempo - o da fascinante incógnita do acto criativo - o grande impulsor de sentimentos que povoa a alma dos artistas. Da expressão, à defenição de arte moderna e da sua relação entre os dirigentes intelectuais e a massa popular... alguém escreveu o seguinte:
(...) A arte moderna, por outro lado, fornece um exemplo de uma minoria intelectual e artística que vai à frente - ou pelo menos separada- do povo. Esta separação entre a minoria artística e o povo vai contra o dogma soviético-comunista da identidade entre os "trabalhadores do espirito" e a massa de camponeses e operários. Esta disparidade poderia ser resolvida empanturrando o povo de arte moderna ou silenciando os artistas.(...)
"TODAY'S ISMS - William Ebenstein - Pág. 112 - Brasília Editora porto - (5º Edição 1967).

26.12.05

[tempus fugit]

O tempo voa em tardes que chegam tarde, isto é... a tarde da vida e do fim não sabe calar-se!... O tempo não é um aborrecimento da vida... mas é a esperança vestida com o talento de fazer bem. Se o fizeres... cantarás a honra dos Deuses!... E, se nesse canto o tempo estiver anuviado... jamais estarás só.
A Península Ibérica tem na realidade, regiões tão diferentes!... De regresso a esta região, virada para o Monte Olivete em Lisboa, curiosamente o tempo já não voa em tardes que chegam tarde.
Eis o novo tempo; A era da cruzada dos Guerreiros do "Tolle Lege".