31.7.08

[...Ao Lado Dorme o Sol...]

{... seria fácil desenhar luas em florestas e rios no grande céu, do que nesta serra agarrar a vida numa só mão. as sombras, ficam sempre ao lado onde dorme o Sol. ficam e riem em mil luzes de verdades não serenas. aqui a lua só aparece no verão. só os rios sabem como o inverno faz caír o coração dos que se debruçam ao vento. todas as vidas são sinais de luz . são telas de mil cores. há sempre letras desenhadas na rota da Fé. seria fácil desenhar sonhos e miragens de rios em luas sombrias. há tanta pressa em chegar à resposta da cor, que vamos partir à rota do vento. vivem aqui tempos que não são meus. vivem aqui horizontes desenhados em sinos que tocam sempre quando o sol dorme e disperta à noite mil cores... há noites e luas que não são minhas. nem o vento. nem o voo feliz de quem vem mais longe donde vim. é fácil desenhar luas em florestas e rios no grande céu!... Deus só chama a si quem lhe pertence... verdade essa que sem pressa nos diz para aqui ficar.}

30.7.08

[...No Tempo e Ao Tempo...]

{... que se toquem à chegada e à partida: os sinos desta vida. na aldeia da serra há sinos à mão de quem passa e grafitis dos anos de 1600, nas alvenarias das casas. são sombras dum passado tão longínquo que dispertam memórias escondidas no tempo. todas as aldeias de pedra guardam seus grafitis esculpidos com dizeres pintados para todo o sempre. não há concursos, nem animações cromáticas, ou novas tendências artísticas. tudo é meticulosamente conservado para receber os novos habitantes. só soa o tempo, devagarosamente. as horas tocam - no tempo e ao tempo -, sons e memórias na superfície branca do pensamento. inventam-se linhas e datas, nomes e cores, em paredes ainda não riscadas. só quando o vento se enaltece e se espreguiça do alto azul do céu: é que o sino desentristece e a festa acontece. há tanta música na cor que por ora, os sinos se silenciam. espreitam a serra. aguardam o vento que já sopra, devagarosamente. e assim ficam, sempre muito atentos, à chegada e à partida de quem passa, e de quem nunca chega. }

17.7.08

[ lisboa: short term rent apartments ]

{... contextualizando o aluguer temporário de apartamentos à cor das telhas e dos edifícios portugueses, a nova roupagem gráfica para representar a imagem de tudo o que nos leva ao conceito da habitação... é o logotipo esgalhado por Francisca Mendonça para o site: www.rogrent.org que está de parabéns... porque as casas sempre se pintaram de várias cores! arrendar temporáriamente apartamentos nas zonas mais típicas de lisboa, é o novo conceito de oferta para as férias de 2008, aos turistas mais exigentes à descoberta detalhada na vida da cidade, numa prespectiva de habitar e conhecer determinados bairros alfacinhas. dos cafés às ruas, dos lugares de venda ao espaço urbano que o tradicional eléctrico cruza as colinas de lisboa... à espreita pelas nesgas das ruelas de lisboa: o Tejo!...}

16.7.08

[ Liberdade: O Corredor da Avenida...]

[... o grande corredor da avenida da liberdade tem sempre mais vida, se à corrida nunca se parar de sonhar. sem ela... a vida seria tempo parado. sabes, é que todos os quadros param no tempo. ontem, em espaço fechado. hoje, em avenidas do futuro. sem liberdade, as cores jamais alcançariam o grande corredor desta vida. talvez por isso, não valha a pena perder-se tempo com alguns corredores da desgraça... que se cruzam na nossa grande avenida da vida. a liberdade pode ser pintada por muitas cores... mas a avenida... a nossa (alcançada em vida), é o maior fôlego para continuar esta corrida. descer a avenida da liberdade e espreitar as janelas que nos levam às memórias do que já não nos pertence... é um apelo que nos faz sonhar... e nos diz: que há muitas mais avenidas neste mundo para a cor continuar a vencer. ]

9.7.08

[ As Serras e os Vales também se cantam ]


{... as serras, as montanhas e os vales também se cantam. o que seria de nós, sem o grande património do Ser. fugaz... e muito fugazmente, passaríamos pela terra, sem cantar as memórias do que fomos e somos. canta-se o verde; o azul; o branco; o amarelo; o carmim e o negro... que de tão negro se pintou o Fado. sabes... é que se as cores não se cantassem... o universo era todo de uma só única cor!...}

7.7.08

[ 00Fleming: Ensaio sobre a Imortalidade ]

{... a imortalidade em ensaio na figura do agento secreto 007 é o novo livro de josé antónio barreiros, que irá certamente reunir muitos convidados no "pateo das letras" em faro. a cultura é sem dúvida a melhor companhia que podemos levar da cidade para a grande serra do pensamento! no dia 12 julho, na rua dr. cândido guerreiro, às 17h30, abre o novo pateo da cultura. é o espaço memória que estará aberto de 2ª a Domingo, a partir das 10h00 e encerra: de 2ª a 3ª - 20h; 4ª, 5ª e Domingo - 21h00; 6ª e sábado - 23h00.
a imortalidade é a imortalidade e um livro é um livro! fleming um agente secreto, e o autor do livro: um amigo que assina a página www.omundoemgavetas.com }

2.7.08

[ Rezo-te: em mil promessas de cor!...]

{... chegadas as grades do desejo, rezo-te... em mil promessas de cor. sem panos brancos de linho - vejo-te. Deus corpo: arte Senhor. és alegria na chegada e na partida, em tudo que morre e nasce. hoje, tenho-te nos quadros encostados à alvenaria do desejo, com que pinto e te revejo.
hoje, rezo-te... em mil promessas de cor!...}