{... invertem-se os livros. pintam-se as palavras. marcam-se as páginas para que o tempo não se esqueça das imagens que a vida contém. somos, como palavras esquecidas na biblioteca do tempo. já as imagens e as cores nunca adormecem. não se esquecem. surgem nos sonhos vezes sem conta. sempre... mudas de palavras. exibem cores e mais cores na memória do que somos. é a lógica do tempo que povoa a montanha entre serras. sem palavras. observando as cores. só na companhia de alguns livros, que sempre que os vamos abrindo... pintamos nas suas palavras: imagens. tudo isto, para que o sonho não se invirta em sono para sempre... e se esqueçam todas as palavras pintadas que cada quadro tem.}
18.3.09
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2 comentários:
Palavras de sentir soltas, até, no sono.
Bonito ensaio.
No final, tudo será o grande esquecimento.
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