{... percorrer a emoção da vida, é saber que sem ver, nem sabemos o que vemos... na estrada do nosso olhar. quis o destino deste lugar fazer a desigualdade dos dias... ser pintada devagar. percorremos cidades, aldeias, serras. subimos até à montanha que em tonalidades de guerra e de vitória nos recebe a sós neste azul sem fim. procurei-te na súbida e a meio da estrada parei. fiquei. só para observar as mil portas desenhadas pelas nuvens que ausentes de tudo se esfumam nos céus. tantas estrelas. tantas pedras. sombra. luz. há isso tudo e tanto mais na estrada do nosso olhar. é tanta a vida que se esconde na escarpa desta montanha que eu fico parada... longe de tudo... só para a observar. e as telas... pintadas de cores adormecidas, aguardam em casa que eu traga no regresso... todos os tons do universo. percorremos cidades, aldeias, serras, oceanos... abrindo portas misteriosas desenhadas pelas nuvens que nos convidam a entrar. a ficar. entregues ao silêncio. parados. sós. descobrindo ver para além do nosso olhar. hoje, escutamos o lápis vento que não se cansa só de branco todo o azul do céu riscar. hoje, desenhei-te asas de prata nas nuvens deste lugar... porque todas as outras cores... já tu levas contigo... sempre que me fazes voar... }
13.4.09
[... No Milagre: A Montanha...]
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