{... os sonhos são detalhadamente: instrumentos da recriação humana. talvez. provavelmente talvez sejam... todos eles, meros medidores da capacidade intelectual de cada um. há quem sonhe a cores. quem receba e entenda quais os caminhos que nos levam às grandes obras. quem atinga o aperfeiçoamento de tudo o que está errado, por defeito, em cada um de nós. há recados e mensagens em dialectos indecifráveis. há, tanto mistério oculto no adormecimento da consciência, que nesse universo (que não está ao alcançe de todos), cada um invariavelmente se espelha: no que realmente não se vê. desfragmentados todos os seus sinais, a tridimencionalidade do tempo, ganha sempre visíveis contornos. cores. odores. personagens. viagens. nos sonhos tudo é musicado, pintado, reescrito, vivido a desconhecidas mãos. no universo, somos à sombra de todos os seus infinitos sinais: imagens recriadas, inventadas, cópias reais dum complexo povoado. saber ler o que não está escrito, é saber interpretar o desconhecido. talvez, seja esse o novo livro. escrito noutro tempo. onde o futuro se adivinha e nos liga às páginas de um longo sono. na mesa ficam os lápis, o papel, o tempo. porque nós estamos sempre de partida. desfragmentadas todas as palavras do novo livro, os sonhos são detalhadamente: reflexo da incapacidade humana, em clarificar o grande mistério da vida. }
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