http://mp3.juno.co.uk/MP3/SF215722-01-02-02.mp3
{... nem tão pouco estarei totalmente de acordo que o ser humano propenderá a minimizar as ideias abstractas a favor das realidades concretas. As realidades, só são de facto realidades concretas quando as mesmas obdecem a determinados parâmetros prédefinidos por nós mesmos. Existir... não é mais que um determinado "estado" dotado de vida, cuja principal fonte de vitalidade é sempre animada pela complexidade da essência das coisas que nos cercam. Se existir é ter existência; viver; estar; ser; haver; subsistir; durar; exibir-se... então quantas mais existências há no nosso Universo?!... Se tudo o que é dotado de vida existe, quantas mais essências existem para além do nosso ângulo de visão? Para já, parece que estamos bem assim. É tudo uma questão de organização do pensamento lógico. O importante é saber questionar. Questionar todas as realidades concretas e todas as ideias abstractas!... Mas o mais o importante disto tudo, é saber como detectar todas as qualidades pelas quais um ser existe e se define. Se eu pudesse definir sempre da mesma maneira o que os meus olhos veêm, então o que uma determinada coisa é, ou o que compreendo que ela é, deixaria de o ser, no momento em que todas as qualidades que a definem, mudem de forma ou de conteúdo. Se não houvesse tanto de abstracto em todas as realidades concretas nas coisas que povoam o Universo, a nossa existência deixaria de fazer sentido!...}
28.7.06
19.7.06
[...Passu + Pede...]
http://mp3.juno.co.uk/MP3/SF225488-01-01-11.mp3
{...quantas voltas inteiras dão os nossos passos?!... Há passos errados. Há passos certos... há ainda os incompletos. Uns são um pouco mais fortes; mais hábeis; mais velozes; mais tímidos; mais falsos ou mais certeiros. Todos eles são itinerários da nossa passagem. Se eu pudesse contar os meus passos, sei bem o que faria!... Ampliava desde logo o chão da vida a percorrer. E se ainda fosse possível... programaria o tapete da vida. Oh, se tudo isto fosse possível! Quanto mais chão haveria para pousar um pé de cada vez de um lado para o outro?!... Só assim, seria possível convencer o "Contador de Passos" que precisamos de muito mais tempo do que o previsto para atravessar todos os lugares, de um lado para o outro... passo a passo, até à estreita porta que dá acesso ao infinito. E se tudo isto fosse possível? Que bom que seria, se o "Contador de Passos" cruzasse em nosso caminho! Era bem mais fácil pedir-lhe que de uma vez por todas [a passos contados] amplie para sempre, o nosso chão da vida.}
{...quantas voltas inteiras dão os nossos passos?!... Há passos errados. Há passos certos... há ainda os incompletos. Uns são um pouco mais fortes; mais hábeis; mais velozes; mais tímidos; mais falsos ou mais certeiros. Todos eles são itinerários da nossa passagem. Se eu pudesse contar os meus passos, sei bem o que faria!... Ampliava desde logo o chão da vida a percorrer. E se ainda fosse possível... programaria o tapete da vida. Oh, se tudo isto fosse possível! Quanto mais chão haveria para pousar um pé de cada vez de um lado para o outro?!... Só assim, seria possível convencer o "Contador de Passos" que precisamos de muito mais tempo do que o previsto para atravessar todos os lugares, de um lado para o outro... passo a passo, até à estreita porta que dá acesso ao infinito. E se tudo isto fosse possível? Que bom que seria, se o "Contador de Passos" cruzasse em nosso caminho! Era bem mais fácil pedir-lhe que de uma vez por todas [a passos contados] amplie para sempre, o nosso chão da vida.}
10.7.06
[...Exprobrare...]
http://mp3.juno.co.uk/MP3/SF226003-02-01-02.mp3
{... lançar em rosto possíveis censuras é um acto consciente de acusação. Há quem acuse o próximo por mero defeito. O importante é acusar sem observar! Acusar por isto ou por aquilo uma determinada pessoa, como que se fosse esse o verdadeiro caminho da sua própria libertação acusatória. Um rosto não é um rosto, se os músculos que o suportam ficarem totalmente inertes perante um possível exprobrador. Há também diversos tipos de exprobradores. Os que exprobram e os que são exprobrados!... Mas, por mais que se procure pôr um rosto a descoberto, é preciso não esquecer que há em todos esses músculos uma provável aparência dum sentimento oposto ao reverso.
Há sentimentos que se esbatem na fisionomia de todos os rostos. Há ainda, a impossibilidade de se desvendar o que habita na alma de cada um deles - os quais-, por mais que sejam sujeitos à exprobração alheia... ficam indiferentes ao outro lado da medalha. Será que é possível descrever quantos semblantes existirão num só rosto? Por mais que se observe quais os sentimentos que cada um sabe exprimir... jamais devemos esquecer que nunca sabemos ao certo, qual a sua sinceridade por unidade de superfície!...}
{... lançar em rosto possíveis censuras é um acto consciente de acusação. Há quem acuse o próximo por mero defeito. O importante é acusar sem observar! Acusar por isto ou por aquilo uma determinada pessoa, como que se fosse esse o verdadeiro caminho da sua própria libertação acusatória. Um rosto não é um rosto, se os músculos que o suportam ficarem totalmente inertes perante um possível exprobrador. Há também diversos tipos de exprobradores. Os que exprobram e os que são exprobrados!... Mas, por mais que se procure pôr um rosto a descoberto, é preciso não esquecer que há em todos esses músculos uma provável aparência dum sentimento oposto ao reverso.
Há sentimentos que se esbatem na fisionomia de todos os rostos. Há ainda, a impossibilidade de se desvendar o que habita na alma de cada um deles - os quais-, por mais que sejam sujeitos à exprobração alheia... ficam indiferentes ao outro lado da medalha. Será que é possível descrever quantos semblantes existirão num só rosto? Por mais que se observe quais os sentimentos que cada um sabe exprimir... jamais devemos esquecer que nunca sabemos ao certo, qual a sua sinceridade por unidade de superfície!...}
2.7.06
[...unitate...]
http://mp3.juno.co.uk/MP3/SF222808-01-01-04.mp3
{...eis o que acontece, quando se reune várias partes num todo só. É a determinante força do espírito, o grande objecto unificador da matéria no tempo. É através desta grandeza determinada [a força] que a coerência dos objectivos convergem para um só todo. Seria tudo mais fácil, se a força que nos anima tivesse sempre a mesma intensidade. Mas, nem todas as correntes são contínuas. Há também as correntes alternas, as opostas, as divergentes e outras tantas de intensidades bem diferentes. Se se suprimisse à matéria do corpo a força do espírito, o que seria de nós?!... O que seria do povo Lusitano sem a força telúrica do espírito? Há também povos assim... como nós! Que juntam em conformidade os seus sentimentos a um possível objecto de vitória. O prolongamento da eterna capacidade desconhecida do "eu" provém dessa mesma força... eis, o que acontece quando se reune várias partes, num todo só! Porém, ainda dizem... que nínguém sabe ao certo qual a força que nos anima?!... Talvez faça também ela, parte do nosso tão determinante segredo. Mas, o mais importante de tudo isto, começa em jamais se suprimir o espírito do corpo, para que a intensidade da força seja para todo o sempre uma corrente uniforme e contínua. E, há ainda quem diga... que não sabe o certo, qual a força que nos anima!...}
{...eis o que acontece, quando se reune várias partes num todo só. É a determinante força do espírito, o grande objecto unificador da matéria no tempo. É através desta grandeza determinada [a força] que a coerência dos objectivos convergem para um só todo. Seria tudo mais fácil, se a força que nos anima tivesse sempre a mesma intensidade. Mas, nem todas as correntes são contínuas. Há também as correntes alternas, as opostas, as divergentes e outras tantas de intensidades bem diferentes. Se se suprimisse à matéria do corpo a força do espírito, o que seria de nós?!... O que seria do povo Lusitano sem a força telúrica do espírito? Há também povos assim... como nós! Que juntam em conformidade os seus sentimentos a um possível objecto de vitória. O prolongamento da eterna capacidade desconhecida do "eu" provém dessa mesma força... eis, o que acontece quando se reune várias partes, num todo só! Porém, ainda dizem... que nínguém sabe ao certo qual a força que nos anima?!... Talvez faça também ela, parte do nosso tão determinante segredo. Mas, o mais importante de tudo isto, começa em jamais se suprimir o espírito do corpo, para que a intensidade da força seja para todo o sempre uma corrente uniforme e contínua. E, há ainda quem diga... que não sabe o certo, qual a força que nos anima!...}
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