30.1.08

[...à conquista da Byblos...]

{... um livro não é apenas um agrupamento de palavras impressas em papel. um livro é um livro! e há tantos livros orfãos nos escaparates desta vida. sem os livros, todas as casas são ausentes de tecto. sem eles... o Mundo não seria o mesmo. há em todas as prateleiras da nossa vida, páginas e páginas escritas que nunca se apagam no tempo. há palavras do signo fogo, água, vento, dor, espanto, encanto, desejo e esperança... há tanta magia num livro! hoje, apenas hoje e porque uma escritora assim propõe... dou cor ás suas palavras escritas. há também páginas assim repletas de cor e de personagens desenhados em folhas de papel. e é exactamente porque todas as palavras têm cor que existem livros ilustrados. da cor à palavra ou da tela ao papel... hoje, regresso ao universo do livro. hoje, enquanto espero embarcar para outro lado da palavra escrita, entro no espaço da byblos em lisboa. entro e sento-me em todas as palavras ali escritas. sento-me e fico pelo prazer de ali ficar.}
www.byblos.pt

17.1.08

[...O caminho Desertor ...]

{...há em todo o caminho do Sentir a representação dos estados da Alma. há quem faça um acordo consigo próprio a ser o perfeito estado do Tempo em que acontece a representação do Sentir. Há quem saiba percorrer este caminho e quem nem saiba tão pouco que caminho é esse. será que pouco importa saber ao certo o que nos leva aqui? à vida, é claro! há quem viva e quem deixe a vida passar em conquistas surdas da afirmação banal da sua existência. também há de tudo e de tudo sobrevive a sua grande maioria. há tanta gente a povoar o Mundo que nem todos sabem donde o Mundo vem. o que seria dos aflitos em seu DEUS que tanto às tantas a humanidade sempre procura? cores essas gritantes, teceladas em pano branco de palavras escritas em poemas deixados ao desalento... ou em telas plenas de virtudes que por si próprias, dão cor à vida dos que à muito deixaram de Ser. Há todo um caminho a percorrer entre o Sentir e o Existir na grande representação da Alma que a todos nos traz aqui à Vida. e trazer é fazer sempre acontecer... uma, duas ou mais vezes que seja existir!...}

15.1.08

Les Poèmes de Tiqqun

{... les Poèmes chantés? et le Tiqqun?!... canto e encanto que em cada recanto nos fazemos fechar assim. acontecer é também Ser. será que o Futuro acontece? há também futuros assim desenhados. sombras passadas em tempos presentes e que fazer? teimar o Futuro é desenhar o deserto de vencer. somos tão discretemente Ser. desejar o Futuro é relembrar o passado. hoje, diria que tantos momentos passados são Cor de desejos deixados em Telas carentes do meu Ser. se fosse possível desenhar esse Futuro estaria então eu tão longe donde me encontro. e é exactamente porque o Futuro não nos encontra e só nos disperta, para nos acordar em meras brumas de todo o sonho, que Les Poèmes Chantès in Lapis Exilis no Palácio Nacional da Ajuda aconteceu. redesenhar o desejo de se chegar aos Paços do Concelho de Lisboa até à próxima exposição é acontecer. les Poèmes Chantès? sim! são poemas cantados em Cor e Verso. e tudo o resto? tudo o resto são meros acasos de gentes que nem Cor, nem Futuro, nem Poemas Cantados têm para Acontecer. talvez por isso mesmo não haja Cor sem Poema, nem musicalidade ou palavra escrita ou nem Tela do Pintor que desista cantar o Futuro. Vamos mais Acontecer!...}

10.1.08

[... O Mapa da Sorte...]




{... no laboratório da grande vida há mapas que certamente nos conduzem à sorte. e é em todo o seu mistério que percorremos o labirinto dos nossos dias sem que nunca saibamos ao certo onde a procurar. tudo acontece em breves segundos... tudo! a sorte faz parte do grande segredo da vida. e é exactamente por isso que as vidas divergem entre tão diversos labirintos a percorrer. se pudessemos aceder ao mapa que nos leva até esse lugar... como seria o grande laboratório da vida? hoje, aberto um novo mapa, descanso na dúvida presente... no laboratório da grande vida há mapas que certamente nos conduzem à sorte!...}

8.1.08

[... assim se rodopia...]

{... ficaria a rodopiar assim. assim se rodopia a ficar. se fica assim... assim! há quem não consiga rodopiar em si todas as voltas que o Mundo dá. não há Mundos sem voltas nem voltas que fiquem paradas em si. nunca ninguém é plenamente feliz. nunca, porque nunca se fica parado para sempre assim. tudo em nós rodopia. nem a vida se esvazia nem se apaga sempre que sentados em nós ficamos. rodopiar é pensar. é ficar em movimento sobre um eixo só. é desafiar a rotação do Mundo sem parar as voltas que ele dá. nunca tudo é realmente parado. sem caminhos não há voltas que aconteçam. podemos fazer parar o tempo sempre que assim... assim se o quer recordar. a ele, ao tempo, e ás voltas que o Mundo dá. apanhado o eixo à vida, tudo nela coloridamente rodopia. umas vezes de cores mais sombrias... outras vezes em tons de pleno fogo. não há Mundo sem voltas, nem voltas paradas em si. a vida é assim... assim!}