28.7.06

{...Ex [s] istere...}

http://mp3.juno.co.uk/MP3/SF215722-01-02-02.mp3
{... nem tão pouco estarei totalmente de acordo que o ser humano propenderá a minimizar as ideias abstractas a favor das realidades concretas. As realidades, só são de facto realidades concretas quando as mesmas obdecem a determinados parâmetros prédefinidos por nós mesmos. Existir... não é mais que um determinado "estado" dotado de vida, cuja principal fonte de vitalidade é sempre animada pela complexidade da essência das coisas que nos cercam. Se existir é ter existência; viver; estar; ser; haver; subsistir; durar; exibir-se... então quantas mais existências há no nosso Universo?!... Se tudo o que é dotado de vida existe, quantas mais essências existem para além do nosso ângulo de visão? Para já, parece que estamos bem assim. É tudo uma questão de organização do pensamento lógico. O importante é saber questionar. Questionar todas as realidades concretas e todas as ideias abstractas!... Mas o mais o importante disto tudo, é saber como detectar todas as qualidades pelas quais um ser existe e se define. Se eu pudesse definir sempre da mesma maneira o que os meus olhos veêm, então o que uma determinada coisa é, ou o que compreendo que ela é, deixaria de o ser, no momento em que todas as qualidades que a definem, mudem de forma ou de conteúdo. Se não houvesse tanto de abstracto em todas as realidades concretas nas coisas que povoam o Universo, a nossa existência deixaria de fazer sentido!...}

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