27.6.08

[ Brava Dança Dos Herois ]




{... dos fracos não reza a história... era assim. assim é e assim será! era tempo, e vontade de cantar alto a nossa história. eramos assim. somos assim. cada um de nós, ligados ao mesmo grupo de amigos, hoje por caminhos diferentes, vamos cantando alto a nossa história. foram momentos que à volta de uma mesa de café... se diferenciava uma nova geração. a nossa missão era: revitalizar a imagem de portugal. hoje, como ontem, e como amanhã... muitos de nós, continua em áreas tão diferentes a riscar os cadernos da cultura portuguesa. bons tempos! tempos cantados, escritos, dançados, imagens pintadas, marcas recriadas na vanguarda do querer: ser português. agora... mais imagens e novos tempos virão!... afinal, dos fracos não reza a história.}

26.6.08

[ Na escalada da Paz!...]


Lancia Delta Ad - w Richard Gere (Complete)
Colocado por kkoci

{... até à serra onde a cidade das tintas acentou suas cores... a escalada poderá ser feita em qualquer veículo, desde que os amigos convidados transportem: paz! }

25.6.08

Ser Cidade Das Tintas

{... Ser: na cidade das tintas é saber conviver com todas as emoções. nesta grande cidade a insegurança que habita em alguns Seres, deixa logo de existir. não há ciúme nem inveja que seja retratada ou presente nos habitantes da cidade das tintas. porque... a insegurança é resultado das imperfeições que cada corpo ou mente possui no grande espaço da vida. aqui... todos os defeitos são retocados, pintados, apagados, sombreados, aperfeiçoados até ao limite da imaginação de cada um. como se define o pigmento para o ciúme?... difícil questão esta que no exercício da cor, somos todos nós, remetidos para o universo dos rostos conhecidos que assim animados são. se a imperfeição dos rostos não fosse proporcional ao ciúme: todas as tensões emocionais seriam pintadas no mesmo tom! é por isso que todos somos diferentes. na cidade das tintas não há seres mesquinhos, inseguros ou imperfeitos. nela habita sempre o que de melhor há na vida: a confiança dos gestos e a selecção expontânea de cada tom. os pincéis e as tintas são apenas o espelho da Alma, e como cada um livremente se expõe. se todos os Seres, pudessem corrigir em vida todas as suas imperfeições: o céu rebatia na terra e, todas as cidades estariam nas tintas, para o que nos afasta nesta vida, de alcançarmos a paz. e porque há quem sempre viva verde de ciúmes nesta vida, hoje os novos pincéis chegaram todos eles pintados de verde! }

21.6.08

[ Corações Dependurados ]

{... há nas ruas percorridas da emoção quem dependure o coração em janelas abertas para o céu. refrescadas as turbulências do sentir... ar puro faz-nos sempre bem! é também assim nas grandes cidades. o grande edifício humano enche-se de cor nos dias quentes do verão. aproxima-se a calmaria das férias em areias perto do mar: portugal vai a banhos!
refrescam-se as ideias e as emoções do euro 2008. afinal, nem tudo é o que pensamos realmente ver. é exactamente no patamar da subjectividade que o improvisto sempre acontece. agora... na agenda das grandes cidades, é tempo de se projectar renovadas sombras, no asfalto dos novos dias.
refrescadas as turbulências do sentir... o ar puro faz-nos sempre bem! }

18.6.08

[... Ser Texto / Être Texte...]

{... ser texto / être -texte, não é tarefa fácil. para que servem as palavras se nem sempre, todas elas são ouvidas? para que servem as palavras, se nem por elas somos escritos? para que serve escrever, se não formos texto? aparentemente todas as palavras são iguais. nessa complexa forma de ser... só os textos diferem. há em cada Ser, infindáveis composições de múltiplos textos. mas só alguns, sabem como desenhar a caligrafia do sentir. é isso que Lima sabe fazer! o mesmo Lima que conheci na redação de uma revista de arte. cruzados os nossos caminhos... a arte volta a juntar de novo, nossos nomes nas prateleiras, onde ser texto acontece. há mais être - texte em Luís Lima... para ler e ouvir, aqui em: http://www.luislima.tk/ }



boomp3.com

16.6.08

Vieira da Silva

{... maria. maria vieira da silva. a pintora que portugal não quis. que nada ligou... e que ainda nada liga: à cultura é claro! o nada não muda e tudo é hoje igual ao seu tempo. nada! que aconteça o nada. a cultura deste país transformou-se num círculo de inércia: a bola! nela, o nada anda às rodas faz tempo. novamente o nada até que outros nos olhem. o vazio. só que o nada não pode vir do nada... por isso, há que em mais nada, nada lhes ligar. às palavras do círculo! às palavras que completam os ideais da cultura. se não fossem os ateliers... levarem-nos a viajar pelo tempo e pela terra, tudo isto seria redondamente feliz. como é bom partir! "é urgente partir" - disse maria. "coisa triste nascer num país que não nos quer. o melhor será partir!" - disse mais ainda -, vieira da silva. assim fez, mudando o seu atelier vezes sem conta.
se não fossem as planícies e as nossas serras, caminhos abertos para o céu e para o mar... também eu maria, partiria desde logo, pela porta que nos leva à cor e às formas, para colorir todo o vazio e o nada, desta inércia que se instalou faz tempo em portugal. aqui, tudo é redondamente feliz assim. só os ateliers é que nunca ficam parados no tempo.}

13.6.08

[ Deus e Pessoa ]

{... Deus
Às vezes sou o Deus que trago em mim
E então eu sou o Deus e o crente e a prece
E a imagem de marfim
Em que esse deus se esquece.

Às vezes não sou mais do que um ateu
Desse deus meu que eu sou quando me exalto.
Olho em mim todo um céu
E é um mero oco céu alto. Fernando Pessoa...}

11.6.08

[ PR ou GR: A Serra! ]

{... já na serra, de frente para uma das paredes das poucas ruas da minha nova aldeia: eis a sinalética dos novos caminhos! no meio deste deserto, não sei quantos transeuntes verei passar na calmaria dos dias, à procura destes assinalados percursos. como é alta a serra desta aldeia que se ergue toda ela para o céu, em mil pedras de todos os tamanhos. ontem, as nuvens desenhavam sombras, no dorso das suas acentuosas nervuras esculpidas sabe-se lá por quem. aqui, mais perto do céu, o azul é mais claro. a luz é muito forte e por vezes, entre as pedras brancas e as nuvens que se lhe abeiram, ficamos sem ver o azul que o céu tem. tudo é branco ainda sem a neve que se aproximará por fim! a pedra que há por todo o lado, esculpe formas volumétricas de seres perdidos no tempo. são tantos os vultos que se advinham dela... que ficamos sem saber se esta gente agora estática no tempo, se animara um dia na escalada da serra. são tantos os caminhos que nos levam ao seu cimo, para que mais perto do céu, sempre dela se aviste a terra. nesta aldeia há uma igreja, um fontanário e uma carreira que passa a horas incertas. há memórias tão antigas e casas perdidas nestas pedras aparadas pelo vento. no sotão que abarcará o novo tempo de cores, são projectadas as medidas exactadas para que tudo dê certo. será talvez... este o lugar perfeito para se concluír o novo ciclo. será talvez... e ainda longe do inverno... tempo para escalar até onde o azul do céu é mais claro, e a terra ainda dela se avista cheia de luz. PR ou GR?!... amanhã talvez !... }

8.6.08

[ No grande bairro dos riscos. ]

[ o chiado é visita obrigatória quando lisboa toma lugar no tempo. não sei o que faria sem o chiado! ali... onde o eléctrico 28 risca o chão da capital há esplanadas repletas de gente. após a visita "visitada", aos lugares que aqui me trazem, a fnac está sempre na rota da saudade desta minha cidade. na supresa das pessoas que nela se encontra, há também prateleiras assim. ao lado de andy warlod... virado para a grande sala, dei de caras com o livro que regista a minha estada no alentejo. olhar para ele é viajar no tempo. é recordar todas as cores que pintaram a planície do meu olhar. é voltar ao alentejo sem sair do chiado. só os habitantes da "cidade das tintas" têm todos os segredos das cores que nos levaram até aqui. reunidos os generais da nova batalha, o novo tecido está já de partida rumo à serra da minha nova aldeia. quais os seus segredos... ainda não sei! mas é nela - pequena aldeia perdida na serra- que a "cidade das tintas" se vai agora instalar. depois... que o novo livro se imprima para que eu volte sempre ao chiado! futurar a nova exposição é já ter saudade das novas cores que ainda não coloriram o novo lugar. afinal, não será a saudade sempre supreendemente nova, na melodia das emoções? as prateleiras sem livros coloridos é como o chiado sem o eléctrico 28. há nele, registos e memórias que o tempo nunca apaga, todos os riscos pintados por alguém. é assim que virados para a grande sala das artes queremos ficar. obrigado fnac... neste país que se esquece das muitas outras aldeias que portugal ainda tem!...]

2.6.08

[ A Caligrafia das Cores]

{... na caligrafia das cores, a tela dos sentimentos é o grande tecido das nossas novas memórias. há por isso e isoladamente em cada uma destas, infinitas combinações de novos tons. o pano da vida é uma misteriosa peça que se vai desenrolando, sem se saber ao certo, quantos metros de tempo cada peça tem. tingida a preceito, sobre ela, vamos escrevendo na caligrafia das emoções: o tempo. se eu soubesse, quanto tempo tem o meu próprio pano... de que cor, o pintaria hoje? tudo aqui é verde, e ainda não partimos deste lugar. sentir as cores... é pintar a vida de novo. na espiritualidade dos pigmentos cada cor produz um efeito diferente. hoje, há esperança neste verde que pintado de amarelo, se abre no branco que clareia o pano. todo o tecido branco que aqui nos chega, ganha sempre uma nova escrita. nunca nada fica por acontecer porque os sentimentos também se escrevem no dialecto das cores. concretamente, toda e qualquer escrita é sempre uma procura desejada. e tudo só acontece quando - nos seus mais diferentes significados-, surgem as percentagens concretas da cada cor. escolhidos os novos tons, não há pano nesta vida que não se preencha de novas cores. }