{... adragar é um verbo de perfeição! adragamos... sempre que por prazer mergulhamos em praias lusitanas. nas escarpas destas saudosas rochas que se erguem em terras de sintra... o atlântico traz mil odores e tantas outras cores do minho. é na praia da adraga que saboreamos os ventos do norte. é aqui que pisamos: areias frias! caminhamos. nesta praia, somos sombra e mil imagens de valentia. esperança. somos felizes assim.... sempre que adragamos por prazer em praias vazias das marés de outras gentes. revoltas as memórias, olhamos de longe: o mar. estandarte de desejo. frio. azul. branco. ondulado. calmo. sereno. solitário. sempre!... adragar, é um verbo de perfeição! é nas escarpas lusitanas que abrimos novas praias sempre que no mar português mergulhamos. revisitamos odores, cores, sabores. tempos que em contra tempo... nos pegam pela mão e nos trazem de novo... ao pensamento nosso ser... das revoltas areias que só o mar sabe levar consigo em sono tranquilo. só consigo!... sem revolta. sereno. solitário. adragar, é saber abrir todas as praias desertas. é mergulhar no mar português que se confunde com o céu de quando em vez... sempre que do infinito azul espreitamos: as ondas que ainda se pintam de branco. e sempre que se encendeiam todas as estrelas que há em nós: somos sonho, desejo. ser, é uma extensa praia de areias frias! azul. branca. ondulada. serena. revolta. solitária. memórias de um caminho que entre o mar e o céu... nos sentamos pelo amanhecer... nas escarpas do que fomos e somos para conjugar a sós: o verbo adragar!...}
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