25.10.06

...Nunqua[m]...

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{... nunca, é um lugar aconchegado! É o lugar onde a pausa temporária nos aproxima aos alçados do futuro. Nesse lugar, podemos alcançar todas as coisas que nos parecem distantes. Hoje, aconcheguei-me no sotão onde repousam todas as minhas memórias futuras. E, é nesse aconchego que todas as memórias podem ou devem ser visionadas. Como é interessante observar as diferentes texturas, do presente e do passado, para se esboçar o argumento final. Se pudesse editar as imagens do meu próprio futuro, sei bem o que faria! Projectar o futuro é como pintar um quadro. Nunca se sabe ao certo quando este fica realmente terminado. Ir ao encontro do imprevisível é dar continuidade a que um determinado sonho aconteça. Sonhar que aconteça algo nos próximos dias é aguardar o chegar das coisas... ou por outra, é nunca se deixar ficar interminavelmente em tempo algum. Se o futuro não fosse projectável, como é que o presente alcançaria todas as coisas que nos parecem distantes? Fará sentido dizer-se que nunca, é um lugar aconchegado? Não sei, mas de tempos a tempos: sabe bem!}

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