[ todas as torres se erguem em paços, por passos dados e acertados do Ser. tempos apontados em pedras que enfrentam as histórias dos que não sabem se erguer em novas caminhadas. o céu, é a chave mais misteriosa das águas azuis por nós já navegadas. donde vim, é para onde vou. estar aqui e poder viver em serras, planícies e cidades de portugal: é sorte abençoada pelos ponteiros que rezam outros ares. viajar com a cidade das tintas, entre torres e planícies, é saber também aqui: escutar o mar. pinto-te de longue. apenas de memória. porque ser pintor é ver sem olhar. é sentir. é saber redesenhar o desconhecido lugar, que nos traz novo chão. é olhar à volta e descobrir novamente o céu. é saber que donde vim é para onde vou. sorte esta em que só oiço, sinto, pinto e já não vejo, cansada de tanto te olhar. tudo aqui é pedra! eleita serra que pinta o mar sem água, em desenhadas saudades de te abraçar. navegadas essas longas horas, será finalmente tempo de partir de novo. depois as imensas telas e o fim. que seja logo, tempo de partir, rumo à cidade, onde te poderei de novo avistar.]
6.8.08
[ ... Entre Torres e Planícies: O Mar!...]
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3 comentários:
sabem bem ler assim
e da pedra se faz a palavra em ponto-pé-de-cor.
beijo, Maria!
p.s.
seguiu email.
a pedra imutável
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