2.11.08

[ ... Estrada Amarela...]

{... empacotadas todas as memórias, pintamos de vivas cores, o céu que nos leva à nova casa. na viagem, transportamos caixas preenchidas de alegrias, tristezas, tintas, pinceis, vida. pintamos o céu das cores da terra e rebatemos novas saudades. vagarosamente. sem pressas. só com um único compromisso: regressar. trazer cores que preencherão outros vazios. novas caixas, casas, memórias. sem pressas. rumo à nova aldeia do pensamento. vagarosamente, saboriando o cheiro a terra. avivando as cores. retocando o vasto céu numa nova paleta de emoções. entregues ao tempo. até que se abra a porta do universo onde iremos projectar o futuro. onde as imagináveis horas, iniciam já a contagem dum outro tempo. sem pressas. só com um único compromisso: regressar. sem nunca esquecer o caminho que nos traz ao lugar donde vimos. sempre. vagarosamente. partimos. }

4 comentários:

C Valente disse...

Passei e deixo as saudações amigas

O Árabe disse...

Assim é, amiga. E cada partida é o início de um novo retorno. Tenha uma boa semana!

SILÊNCIO CULPADO disse...

No mundo de cores que descreves, as emoções são hesitantes nos caminhos. São como uma tela de reclassificações até dar forma ao objectivo da criação.

abraço

Teresa Durães disse...

uma estrada amarela como em OZ