http://mp3.juno.co.uk/MP3/SF230211-01-01-09.mp3
{... há neles a ousadia do esboço sonhado. há sempre neles... aquela força divina de correr atrás do sonho a realizar. há tanta mestria quando repousados estão, que por vezes, na ausência da gestualidade trocam traços escondidos em segredos por revelar. há neles cores feitas, juízos perfeitos e orações por rezar. há neles desejos tamanhos e desenhos por animar... há neles, a euforia do vazio e o esvaziamento da sua própria alma, porque não têm corpo, de tanto corpo desenhar. há neles... o pecado de não pecar. há neles, uma saudade imensa em voltar a ter alma e corpo para além da tela branca que lá deixei por acabar. há neles, o respeito da minha ausência e ansiedade de recomeçar a dar cor àquele lugar. há neles... guerreiros da cor, esperanças vividas e noites mal dormidas. há neles, sangue de mil cores e muitas mais por definir. há segredos recatados e paixões secretas por desenhar. há sentimentos esperados e aninhados no vazio de cada olhar. há neles guerra em cor, e cores de guerra infindáveis de pintar... sem eles não há paixão, alma, corpo, sonho, euforia, juízo, pecado, oração, esperança, sentimento, ansiedade, guerra, vazio... saudade da vida que falta ainda realizar. sem os guerreiros da cor, todas as telas são brancas gélidas ainda ausentes de tanto sonhar.}
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