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{... quando estiveres triste, desenha uma cidade imaginada... e, observa as formas. quando estiveres triste, compra tintas e pincéis e dá cor aos teus sonhos. e... observa os tons. quando estiveres triste, cobre-te com o manto da vida e deixa-o voar. há quem tenha tempo para parar o tempo e observar como esvoaça o véu da vida... porque observar é talvez o grande segredo da vida. quem não tem tempo para parar o tempo e observar de que cor pinta seus sonhos... é porque deixou de sonhar! ter tempo para observar como esvoaça o véu da vida, é o grande segredo dos residentes das cidades imaginadas. é exactamente por isso que se constroem essas cidades sonhadas. habitar numa cidade de tintas e pincéis, é ter tempo para que a tristeza não aconteça. nestas cidades, as cores são a linguagem comum de todos os sentimentos. qualquer estado do sentir em que o próprio estado emocional aconteça - a este -, de imediato é obrigatório colorir! por isso, sempre que estiveres triste, sê o próprio arquitecto da tua cidade. deixa voar o véu da vida e observa as voltas que ele dá pelo céu dos teus sonhos que anseiam habitar na cidade dos teus desejos. habitar numa cidade imaginada, é ter tempo para dar volumetria a todas as formas que nos conduzem à cor exacta de cada sonho. se eu pudesse parar o tempo, no momento exacto em que cada cor toca apressadamente as formas já desenhadas, guardaria esses pincéis para sempre. observar os tons e as formas de cada tela pronta... é por fim, ampliar o nosso tempo de vida.}
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