{... na caligrafia das cores, a tela dos sentimentos é o grande tecido das nossas novas memórias. há por isso e isoladamente em cada uma destas, infinitas combinações de novos tons. o pano da vida é uma misteriosa peça que se vai desenrolando, sem se saber ao certo, quantos metros de tempo cada peça tem. tingida a preceito, sobre ela, vamos escrevendo na caligrafia das emoções: o tempo. se eu soubesse, quanto tempo tem o meu próprio pano... de que cor, o pintaria hoje? tudo aqui é verde, e ainda não partimos deste lugar. sentir as cores... é pintar a vida de novo. na espiritualidade dos pigmentos cada cor produz um efeito diferente. hoje, há esperança neste verde que pintado de amarelo, se abre no branco que clareia o pano. todo o tecido branco que aqui nos chega, ganha sempre uma nova escrita. nunca nada fica por acontecer porque os sentimentos também se escrevem no dialecto das cores. concretamente, toda e qualquer escrita é sempre uma procura desejada. e tudo só acontece quando - nos seus mais diferentes significados-, surgem as percentagens concretas da cada cor. escolhidos os novos tons, não há pano nesta vida que não se preencha de novas cores. }
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14 comentários:
Viva Musqueteira, teces hoje um material ideal para a inscrição de uma memória ainda por vir: a esperança.
Quando caem grafias brancas, escritas alvas, como a neve sobre a erva gelada de uma primavera fria e imaginária, é sempre uma torrente de frescura que sobra. Em excesso, pois é sempre em excesso de presença que a falta desaparece.
Viva Musqueteira!
... ando a trabalhar numa nova fórmula: a escrita sem cor. Absolutamente nenhuma; nem sequer pálida. É um projecto que tem apenas a intenção de quebrar a monotonia lá no meu sítio. Assim, já não se poderão cogitar coisas do género. "Está a escrever a preto e branco, deve ter algum prblema existencial." ou "Hoje isto parece um arco-iris: ou aniversaria ou ganhou algum dinheiro na lotaria." e por aí fora.
Da "esgrima" foi a memória: já me tinha dito há muito tempo.
Óptima semana!
viva lima... que mais poderia desejar eu... senão o inverno que se aproxima e com ele...um novo Mundo projectado na brancura da serra e do algodão que vem a caminho?!...falat muito pouco;)
um beijo,m.
viva lima... que mais poderia desejar eu... senão o inverno que se aproxima e com ele...um novo Mundo projectado na brancura da serra e do algodão que vem a caminho?!...falat muito pouco;)
um beijo,m.
viva legivel...aceito tal proposta se aceitar um duelo de esgrima ... em pleno Rossio;)ora...os pinceis viram espada e os sorrisos mil cores:)boa semana!
Estás certa, amiga: cada novo dia traz uma cor diferente à nossa vida. :)
"Já pensei pintar o céu de cor azul, mas só depois notei que azul já ele é, houve alguém que teve ideia igual..." :)
Eu integrante da Sétima Legião? Hummmm...
Musqueteira
Quanta arte existe em ti nessa tua caligrafia das cores.
É bom que não saibas quanto tempo tem o teu próprio pano para que o possas pintar com as cores da vida assim sentida, percebida, amada e curtida.
Mudar a cor seria morrer um pouco por antecipação, não te parece?
Beijinhos
o tempo do teu próprio pano. é magnífica a imagem.
e... falamos?
beijo saudoso!
na Serra?... com lobos?
é preciso ouvir os lobos para se perceber melhor a terra.
beijo M.
p.s.
quando??
viva arabe... é claro que cada dia nos traz uma nova cor às nossas vidas;)
viva silêncio... as obras tal como os dias, devem-se encher de novas cores. ora que assim seja!
capitão-mor... mudou de banda? ou a banda lusitana a de "Sintra" é exactamente aquela que pintou o céu de azul?!...hummmmmmm!
...bandida!na serra há lobos; casrto laboreiros; serra da estrela... e estou a pensar levar um rafeiro alentejano pois os dalmatas não se dão lá muito bem no isolamento das pedras;)quanto ao resto... meia coisa lá e com o tecido quase a chegar... meia cá e meia lá... despeço-me do mar ainda este mês! é claro que faleremos... e é bem possível que a serra vos receba já no branco do próximo inverno;) a net é fraca... mas tentarei comunicar. tal como no alentejo: lenta e 2G.
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