http://mp3.juno.co.uk/MP3/SF215612-01-01-08.mp3
{...percorrer o labirinto da consciência... é aplicar a nossa atenção para dentro. Tudo flui quando penetramos no eu ou no sobre-eu... das coisas extraordinárias que povoam a mente. Estabelecido esse contacto... o imaginário deixa o espaço intra-ocular para executar ou descrever tudo o que se passa... ou, que lhe foi atribuído... através de imagens existentes na memória como a principal alavanca da intuição artística. Expor... é pressentir uma verdade. É estagnar pictoricamente numa superfície branca... determinados momentos e experiências ocorridos ou não... no tempo. O que vale é que no laboratório da introspecção... há muitos tempos alheios à nossa própria vivência! Isto é, não é preciso viver certos momentos para os representar... é aqui que o imaginário se torna, o grande aliado da criatividade. Quantos códigos de resposta a essas situações existirão na nossa mente?
É de certo um processo complexo. Se represento através da gestualidade das cores, determinadas emoções... por vezes pergunto... quantas delas estarão ausentes de todos os estímulos que nos levam à percepção das coisas?
Se não fosse o mundo imaginário... o que seria de nós?
Nesse mundo pictórico e abstrato... basta apenas saber observar todas as coisas... não é preciso vivê-las.
Se expor é pressintir uma verdade... o que seria de nós, sem o introspectivo mundo imaginário? Não sei! Só sei que exponho porque pressinto determinadas verdades...}
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