http://mp3.juno.co.uk/MP3/SF217259-01-01-02.mp3
{... diminuir a intensidade de mistura dos pigmentos, é o modo perfeito para a obtenção da cor pretendida. A essa intensidade... há sempre um factor deduzível a tudo aquilo que nos rodeia. Ainda bem que tudo tem uma cor... ainda bem que se diluem cores a outras tantas cores, ausentes de casuais solutos ou dissolventes. Dissolver cores... não é desagregar a sua própria existência. É pois, uma forma de prever uma nova organização cromática a tudo aquilo que já não estava unido. Por isso, se dilui tanta coisa no tempo até se atingir, o seu estado perfeito de cor. Será que é possível diluir o futuro? Se ao pintar um quadro, se projecta o futuro... então é possível obter a sua dissolução! Se eu pudesse diluir o futuro... sei o que faria! Juntaria novamente determinadas cores que há muito habitam em outras paredes que não as minhas... e voltaria a ter as mesmas telas... que de tão minhas já foram... e se diluiram para sempre no tempo que já não me pertence. Ainda bem que tudo tem cor... ainda bem que só as cores se diluem para sempre.}
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