14.6.06

[...In-+substituível...]

http://mp3.juno.co.uk/MP3/SF223170-01-01-01.mp3
{... há saudades inigualáveis que apesar de estarem escondidas no pensamento, estão sempre prontas a despertar os sentidos. Recordar agradáveis saudades, é recordar... um pouco de nós próprios perante algo que nos foi absolutamente marcante no espaço e no tempo. Porque será que há momentos assim? Porque há determinados lugares que nos trazem uma saudade imensa, apesar de nem sabermos que existem? Também há lugares assim... na memória do pensamento. E, é exactamente porque há saudades insubstituíveis... que recordo hoje, talvez porque chove, esta saudade imensa do que foi ou, de tudo aquilo que existe ainda para recordar neste lugar. Porque será que é tão bom... recordar saudades insubstituíveis?!... Talvez seja esta, a forma com que projectamos novas saudades, novos lugares ou novas memórias em outros novos espaços... escondidos ainda do nosso olhar. Ter saudade, é uma força anímica que nos leva a continuar em frente... até outro tempo, até outro lugar... onde só um determinado momento e sem sabermos porquê, fica para todo o sempre... insubstituível!}

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