http://mp3.juno.co.uk/MP3/SF220003-01-01-14.mp3
{... quantos rostos habitarão a nossa mente? Se tudo o que nos é desconhecido tem um rosto, quantos rostos mais... serão possíveis descobrir? Um dia, o filho de um ilustre poeta em tom de segredo, contou-me que a sua mente à noite era quase sempre assaltada por inúmeras faces... antes do sono tomar conta dele. Sempre achei esta revelação interessante!... Há quem seja também assaltado por inúmeros rostos durante o dia. É, o fenómeno do passeio público... as pessoas fixam certos rostos com quem se cruzam, e quase todos eles são ou não, parecidos com alguém. Depois, depois... é só reter essa imagem na mente, e activá-la durante a fase do sono. Que bom que seria se pudessemos activar durante o sono, as faces eleitas da nossa vida! Que se dane o desconhecido. Tudo deveria ser programável!... O desconhecido deixaria de existir, os rostos passariam a ser pintados por nós... o sono, seria então povoado sómente por estados de espírito programáveis e disponíveis em qualquer fármacia de serviço. Como seria a vida sem o desconhecido?!... Só de pensar que há tanta gente programada para nem sentir coisa nenhuma... que sou desde já assaltada pela presença de mais um semblante que irá habitar não a minha mente... mas sim, uma das minhas possíveis telas.}
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