20.6.06

[...Videre...]

http://mp3.juno.co.uk/MP3/SF223509-01-01-01.mp3
{...há uma grande diferença entre Ver e Olhar. Há também uma grande diferença entre Ser e Sentir. Há ainda aqueles que apenas são... algo. Isto é, são apenas básicamente algo. Não vêem nem sentem... apenas são um pouco de algo. Será que ser algo também se exprimenta?!... Se eu pudesse exprimentar ser apenas algo, básicamente deixaria de percorrer o sentido da vista. Passaria a olhar e não a ver. A observar e não a notar que existe muito mais do que os nossos olhos podem ver. Se eu pudesse ver a alma das coisas, sei bem o que faria. Voltaria a percorrer o sentido da vista por todas as coisas que povoam o Universo. Se Ver não é a mesma coisa que Olhar... nem Ser o mesmo que Sentir, então o caminho que nos leva até à alma das coisas... está no vasto exercício que a nossa mente possui em detectar todas as linhas, e que por vezes apesar de serem quase invisíveis aos nossos olhos, se encontram suspensas na organização lógica do raciocínio. Talvez seja por isso que a alma das coisas é invisível. E é talvez por isso mesmo que só os demais se reconhecem através do modo como percorrem o sentido da vista. Afinal, será que há muito mais para Observar... para além do simples acto de Ver?}

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