21.5.09

[ ... Black Sands: الرمال السوداء... ]

{... somos feitos do lugar em que nascemos. somos resumidamente: todos os lugares em que vivemos. entramos no atelier e fechamo-nos no preto do carvão. riscamos areias negras que se cruzam com o vermelho carmim da festa brava nas arenas. recordamos picasso... o risco, o traço, as suas paixões: os toiros. a arte, é inseparável das tradições culturais dum povo. é e não é. deixa de ser. acontece. somos tudo isso e nada mais do que pó! negro. branco. amarelo. vermelho. recordações. lugares. fragmentos isolados no tempo. somos invisiveis cores que dão vida ao pensamento. areais que semeados de ideais... se apagam com o tempo. tudo finda. tudo acaba. nós... o pensamento. o atelier. o risco e o traço do que somos... do que fomos. somos tudo isso e nada mais do que pó: negro, branco, amarelo, vermelho. somos sempre recordação do lugar em que nascemos quando morremos. somos resumidamente, breves lugares e todos eles ao mesmo tempo. tudo e nada. é o que somos no tempo. porque tudo se acaba e se apaga. vagarosamente. no atelier. na vida. no quadro eterno do pensamento. tudo isto e nada mais... é o que somos. sempre suspensos: no tempo. }

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