{... virados os rumos que nos levam de lugar em lugar - o céu. sempre o céu. quadro inacabado. sem princípio nem fim. suspenso. convite aberto a voos desiguais. pintura musicada pelos tons que animam esse misterioso vazio. aparentemente... o destino esboça o que somos. o que fomos. só aparentemente é que tudo é riscado no tempo que já se esfumou. não existe passado, nem presente, nem futuro... porque estamos sempre à espera da partida. no tempo. na vida. na terra. no céu. se pudessemos parar o tempo... não estaríamos destinados a virar o rumo que nos trouxe a este lugar. partimos nós é certo. aparentemente rumo ao céu... mas, ficam os riscos e as cores. a terra. o tempo. as palavras. os outros. os lugares. fica tudo o que não te disse antes de partires. inesperadamente. sem que eu soubesse. procuro dizer-te, que é de azul prussia... com que todas as cores hoje se abrem e preenchem o lugar que sou: em memória de ti...}
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