{ ... penduramos todas as cores tingidas ao vento. tudo, alinhado numa só linha. paralela ao horizonte. esticados os panos de cada cor nas alvenarias das nossas memórias... ficamos sentados à espreita. imóveis. em silêncio. fechamos os olhos e conseguimos observar o movimento... das cores. decifrar os sons. descurtinar o vento. tudo serve de alavanca para gerar o único pensamento que nos anima: sentir o movimento das cores. tudo é composto por linhas. sombras. cores. sons. esticada a corda... voam as imagens e só o vento ficará para sempre... aqui e agora... dependurado na encosta da nossa imaginação. tudo o resto... não é mais do que um risco, que seguido de outros riscos pintados sempre de tons desiguais e incertos... projectam no fim de cada vida: todas as cores tingidas pelo tempo. }
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário