{... o sono é um estado alucinatório! liberta-se a mente e aparentemente todos os membros se paralisam. aparentemente ficamos imóveis no mesmo sítio. no mesmo lugar. vivos. entregues aos mistérios que o cérebro nos obriga a percorrer. durante o sono... abrimos portas. janelas. novos universos. curiosos labirintos. observamos imagens vindas do nada. adormecidos os sentidos, surgem cores e imagens desconexadas que invadem toda a lógica do nosso pensamento. não há princípio nem fim nesse grande universo: tecido de nós. nesse abandono temporário, contemplamos momentos felizes. estranhos. complexos. é nele que se apagam as tristezas. no extenso pano que se abre e nos envolve: somos o futuro. o passado. o presente. o sono é sempre intemporal. alucinação. viagem. momento único. lugar onde tudo o que é lógico... se separa logo desde o seu início da racionalidade. sempre. objectivamente a mente serve para difundir o corpo no tão desejado ciclo da imaginação. e tudo corre velozmente ao mesmo tempo: a mente, o cérebro, a alma, o corpo. repetitivamente. por vezes o corpo reage: vibra. arrepia. por vezes a mente: sente. acorda. por vezes a alma: move-se. entra em queda: flutua. rodopia. surgem as memórias, as estórias, os encantos, as aflições. aparentemente tudo se inicia aos solavancos. outras vezes... suavemente. há quem visione a tridimencionalidade das formas. é o início da viagem ao maravilhoso mundo dos sonhos. há personagens, conversas, imagens, lugares, sons, cores, texturas e novas densidades. nesse misterioso universo: somos apenas espectadores. somos sempre observados e observadores... até mesmo quando dormimos. }
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