{... quebrada toda a turbulência do Sentir: a alma abre um novo universo. sonha-se. é o estado da diluição do Eu, e tudo o que nos rodeia. as cores alteram os seus significados e adquire-se pontualmente o desconhecido. afinal, as sombras são medos que se escondem de nós e do ruído dos dias. esbatidos todos os medos: flutua-se. e sempre envoltos de originais pantones, a velocidade do Eu alcança rápidas tonalidades. tudo é novo. tudo é rápido. tudo é veloz. saídos de todos os contextos, esfolheam-se páginas novas do mistério da vida. o azul impera! os contrastes das formas e dos objectos, difundem-se numa espécie de ar líquido. apesar de nunca se saber qual a verdadeira missão desta viagem, agarra-se no novo livro... e lê-se. sofregamente antes que tudo acabe. tudo se evapore. e lê-se sem medo que o azul primário, esbata de repente noutro pigmento e se dilua noutra cor qualquer que não fazia parte da nossa paleta inicial. nos sonhos, nunca sabemos se fomos nós ou se a foi a cor que nos escolheu. alteram-se as imagens e desenham-se novos caminhos, riscados em requeridas emoções. nos sonhos lúcidos... nesse universo multidimencional, há quem consiga interagir e alterar a textura de cada enredo. estimulada a nova visão da consciência, surgem contornos únicos, que do aparente estado de adormecimento, ganham novos e vivos ritmos. novos diálogos. para alguns... o argumento original, regateia sempre o fim de cada estória, com quem sonha. é então que a arquitectura do cérebro é animada e a criatividade aumenta. tudo pode passar a amarelo e refazem-se as imagens antes que tudo desapareça. antes... que se suma e se evapore para sempre: toda a nossa capacidade de sonhar.}
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6 comentários:
Que coisa boa a tua visita!
nos sonhos tudo é possível
Obrigada, querida Musqueteira, por tanto e tão bom material de reflexão!
;)
beijo
Olá!
Venho agradecer-te por ter comparecido ao Clube de Carteado e convidar-te para uma amizade em letras.
Apareça sempre que puder.
É sempre um prazer.
Um carinho.
Xavier
Musqueteira
"nos sonhos, nunca sabemos se fomos nós ou se a foi a cor que nos escolheu" e assim sendo a sua lucidez estará essencialmente na sua inconsistência e na necessidade de os tornar reais.
Abraço
toda a nossa capacidade de sonhar
que nunca nos abandona
mas que está nos confins
da pele.
um abraço
jorge vicente
p.s.
obrigado pela visita
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