{... e primeiro surgiram as cores!... no vasto manto negro do universo, no início de tudo, e na continuidade do visível, daquilo que vemos e que se atraí, à poeira que se agrupa na dança infinita da vida: as cores vingam primeiro no grande mapa do espaço. se as cores não existissem, o universo não tinha lugar na escala da nossa existência. o que seria do espaço sem matéria?... e se a matéria não tivesse cor? deixariamos de ver o que realmente existe... a vida, provém duma cadeia de coloridas cordas. aqui, em nós e no espaço. deus queira que as cores nunca se saturem. que as cambiantes do seu espectro continuem a gerar novos tons. novas formas de energia nas suas alternativas redes. que a cadeia não finda. nunca finda. nos seus mais excêntricos e existentes pantones! no vasto manto do universo, haverá ainda certamente, muito tecido livre à espera da dança das cores. que mais podem querer os pintores, se o próprio universo disperta a inspiração criativa, na selecção cromática em toda a sua matéria? que mais cores existirão para além do que os nossos olhos podem alcançar?... se pudessemos também nós, colorir a sua matéria longínqua, há muito que garridas cores estariam bordadas, no seu extenso véu. talvez seja por isso, que somos também nós, mera poeira sempre à espera - que no final de tudo -, sejamos então nós e no espaço: a continuidade do visível!...}
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2 comentários:
Atravesso o céu em sonhos
Três aves do mar, três raios de sol, três punhais
Seguem-me apontados à solidão
Ah este vento que sopra nos brandais
Vem partilhar comigo uma história real
Mágico beijo
... viva profeta: lá irei. lá irei!
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